A importância das redes

A importância das redes nas nossas relações

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Vivemos em rede, é um facto.

Cada um de nós relaciona-se, influencia e é influenciado, ensina e aprende, conhece e apresenta, age e interage em rede. Aquilo que fazemos e como o fazemos, depende fortemente da nossa rede; arriscaria dizer que aquilo que somos depende também em parte da rede onde nos inserimos.

Em suma – vale a pena pensar sobre isto!

Sobre este tema temos quatro artigos Alphalink:

Comecemos então pelo princípio: o que é afinal isso da rede?

Nada de muito complexo – uma rede é um conjunto de nós unidos entre si por elos. No contexto a que me estou a referir:

  • Nós, as pessoas, somos os nós da rede.
  • Os elos são as relações que nos unem.

O observador incauto poderá pensar que a rede é algo novo, uma modernice dos facebooks e linkedins da vida, mas não é – desde que o ser humano é humano que vivemos em rede; a rede é o tecido das sociedades, dos grupos e das famílias

Talvez o leitor já tenha ouvido falar dos 6 graus de distância (há quem refira também 5 ou 8, será sempre um número pouco rigoroso): cada ser humano está a menos de 6 graus de distância de todos os outros.

Eu conheço o Zé, que conhece a Mary, que conhece o Lihuan que conhece o Imperador do Japão – isto quer dizer que eu estou a 4 graus de distância do Imperador do Japão. Não há ninguém no mundo que esteja a mais de 6 graus de distância de mim – este é o poder da rede.

Neste artigo apresento um artigo de Mark Granovetter com algumas conclusões surpreendentes sobre os fenómenos de rede.
No terceiro artigo desta série apresento algumas ilações práticas que podemos retirar de tudo isto.

Jaime Quintas

Ilustração de Ana Salvado | Todos os direitos reservados

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